Abordagem Quantitativa
Creswell (2007, p.26) define a pesquisa quantitativa como “um meio para testar teorias objetivas, examinando as relações
entre as variáveis.” É muito utilizada como amostragem, associando os resultados da pesquisa a todos os indivíduos, não admitindo exceções. A coleta é feita por meio de dados mensuráveis e os instrumentos utilizados deverão ser capazes de mensurar dados e convertê-los em dados estatísticos.
O pesquisador mantem sua imparcialidade quanto à interpretação dos resultados quantitativos. Conforme Coutinho (2011, p.13), “diferentes observadores perante os mesmos dados devem chegar às mesmas conclusões”. Portanto, esse pensamento baseado no paradigma positivista, não permite uma interpretação subjetiva dos resultados, apenas uma leitura estatística dos dados apresentados, sem interferência dos valores e possíveis preconceitos do pesquisador.
Instrumentos de pesquisas utilizados em métodos quantitativos:
- Questionários de múltipla escolha:
entre as variáveis.” É muito utilizada como amostragem, associando os resultados da pesquisa a todos os indivíduos, não admitindo exceções. A coleta é feita por meio de dados mensuráveis e os instrumentos utilizados deverão ser capazes de mensurar dados e convertê-los em dados estatísticos.
O pesquisador mantem sua imparcialidade quanto à interpretação dos resultados quantitativos. Conforme Coutinho (2011, p.13), “diferentes observadores perante os mesmos dados devem chegar às mesmas conclusões”. Portanto, esse pensamento baseado no paradigma positivista, não permite uma interpretação subjetiva dos resultados, apenas uma leitura estatística dos dados apresentados, sem interferência dos valores e possíveis preconceitos do pesquisador.
Instrumentos de pesquisas utilizados em métodos quantitativos:
- Questionários de múltipla escolha:
- Folhas de calculo:
- Gráficos:
-Tabelas
Abordagem Qualitativa
Creswell (2007, p.26) define a pesquisa quantitativa como “um meio para explorar e para entender o significado que os
indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou humano.” A todos os fatos analisados são atribuídos significados. O pesquisador não só realiza a investigação como participa dela, interpreta e compreende os dados coletados. Possuem um caráter subjetivo e permite um maior aprofundamento sobre o tema. Na pesquisa qualitativa, não apenas dados estatísticos são considerados, mas também percepções e emoções. Por isso, são mais difíceis de mensurar e tabular.
A estrutura da apresentação dos resultados apresenta maior flexibilidade quanto à interpretação dos dados do que a
quantitativa e pode sofre influências de acordo com a visão de mundo do pesquisador. Coutinho (2011), atenta para as “múltiplas realidades” que variam no espaço-tempo, de acordo com suas concepções de mundo e variações culturais
em diferentes épocas e locais. Essa visão de mundo pode influenciar os resultados de uma pesquisa, e essa é uma das maiores críticas que a abordagem qualitativa recebe, segundo de Astrogildo (2013). De acordo com Pedro (2010), essa característica da abordagem qualitativa “emerge com base na ideia de que os sujeitos tendem a entender o mundo de forma individual, desenvolvendo significados próprios sobre suas experiências”.Porém a ele cabe também “dar sentido e estrutura aos significados que outros sujeitos apresentam” (ibidem).
Instrumentos de pesquisas utilizados em métodos qualitativos:
- Questionário com perguntas abertas:
indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou humano.” A todos os fatos analisados são atribuídos significados. O pesquisador não só realiza a investigação como participa dela, interpreta e compreende os dados coletados. Possuem um caráter subjetivo e permite um maior aprofundamento sobre o tema. Na pesquisa qualitativa, não apenas dados estatísticos são considerados, mas também percepções e emoções. Por isso, são mais difíceis de mensurar e tabular.
A estrutura da apresentação dos resultados apresenta maior flexibilidade quanto à interpretação dos dados do que a
quantitativa e pode sofre influências de acordo com a visão de mundo do pesquisador. Coutinho (2011), atenta para as “múltiplas realidades” que variam no espaço-tempo, de acordo com suas concepções de mundo e variações culturais
em diferentes épocas e locais. Essa visão de mundo pode influenciar os resultados de uma pesquisa, e essa é uma das maiores críticas que a abordagem qualitativa recebe, segundo de Astrogildo (2013). De acordo com Pedro (2010), essa característica da abordagem qualitativa “emerge com base na ideia de que os sujeitos tendem a entender o mundo de forma individual, desenvolvendo significados próprios sobre suas experiências”.Porém a ele cabe também “dar sentido e estrutura aos significados que outros sujeitos apresentam” (ibidem).
Instrumentos de pesquisas utilizados em métodos qualitativos:
- Questionário com perguntas abertas:
-Entrevistas
- Fotos e filmagens:
- Observações:
- Estudos de caso:
Abordagem Mista
Apesar das diferentes características e posicionamentos que as duas abordagens possuem entre si, em nossas leituras
observamos que muitos pesquisadores adotaram concepções tanto da abordagem qualitativa quanto da abordagem quantitativa em suas investugações. A grande questão é: como duas abordagens tão diferentes podem ser concebidas na mesma pesquisa? Qual a vantagem em se combinar duas abordagens tão distintas?
Alguns autores possuem opiniões conflitantes sobre a combinação de métodos quantitativos e qualitativos. Morais e Neves (2007, p. 76) afirmam que “diferentes métodos de análise são úteis porque se dirigem para diferentes tipos de questões, (portanto) começaram-se a utilizar simultaneamente ambos os tipos de técnicas —qualitativas e quantitativas”. Para as autoras, “o carácter qualitativo da investigação, associado a uma orientação metodológica geral de carácter racionalista tem permitido a construção de um quadro teórico empírico para guiar a investigação”. (Morais e Neves, 2007, p. 98).
Já Bergman, citado por de Astrogildo (2013, p.1151) pressupõe que “as duas posições quantitativa e qualitativa são irreconciliáveis da forma como são apresentadas, e afirma que fundamentar um terceiro movimento a partir destas referências é problemático. Isso não compromete a possibilidade da pesquisa mista, mas admite a existência
de falsas premissas sustentadas por esta estratégia de atribuir qualidades de duas grandes e distintas famílias de métodos, para uma terceira família”. De fato, o que existe é uma ênfase em uma ou outra abordagem e as análises de uma investigação baseada no paradigma misto pode levar a um conflito de informações.
A pesquisa de métodos mistos, também conhecida como “modelo multimétodo” (Pedro, 2010), reconhece que nenhuma das abordagens possui uma verdade absoluta e quando combinadas podem trazer resultados muito mais aprofundados e precisos. Esse modelo possui, na sua essência, características da abordagem pragmática, que defende o uso de“técnicas múltiplas pra recolher, analisar os dados e entender a realidade.”(Pedro, 2010). Johnson, et al. (2007, p.119), apresentam algumas concepções de métodos mistos de outros autores e dentre elas, a concepção de Pat Bazeley, que
define que a pesquisa multimétodo ocorre quando “ as diferentes abordagens ou métodos são usados em paralelo ou
sequência, mas não são integrados até que as inferências sejam feitas. Os métodos mistos de pesquisa envolvem (...) a integração das diferentes abordagens ou métodos que ocorrem durante o programa de estudos , e não apenas suas conclusões.”
O fato de se integrar dados quantitativos com dados qualitativos pode ter resultados diversos caso esses mesmos dados
sejam analisados paralelamente. De Astrogildo (2013, p. 1142) atribui a definição de uma abordagem quase mista,
“onde dados qualitativos e quantitativos são coletados, mas não existe uma real integração entre os achados e as inferências”. Nesse caso, os resultados são apresentados paralelemente, não havendo uma integração ou triangulação entre os resultados apresentados. Mas será uma tendência de que as pesquisas mistas não levem em consideração a
triangulação dos resultados?
Segundo Johnson, et al. (2007, p.112) a metodologia de pesquisa mista “está cada vez mais articulada”, ligada a prática de pesquisa e reconhecida como a terceira maior abordagem de pesquisa ou paradigma de pesquisa, juntamente com a pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa.”Porém, como já mencionado, ela tem sua função como uma abordagem mista quando considera a combinação e integração por meio da triangulação, por exemplo.
Johnson, et al. (2007), atentam para o fato de que a triangulação pode não ser apropriada a todos os tipos de investigação, porém ela apresenta vantagens, tais como dados mais fidedignos, formas mais criativas de coletas e análise de dados contraditórios. Talvez essa última vantagem seja a mais interessante, pois dados contraditórios exigem um novo olhar para a problemática da investigação. “As combinações são usadas para iniciar novos modos de pensamento participando de paradoxos que emergem das duas fontes de dados” (Johnson, Onwuegbuzie e Turner, 2007, p.115).
Morais e Neves (2007) sugerem considerarmos a orientação metodológica baseado em hipóteses experimentais (testar a
veracidade de uma teoria) em combinação com hipóteses explicativas (baseadas na experimentação e observação dos dados). Quanto a recolha de dados, as autoras também indicam a utilização de questionários fechados e outros mais abertos, com base em entrevistas e observações. Mesmo em relação ao tratamento de dados, é possível combinar tratamentos estatísticos e análises interpretativas de conteúdos. Neste ponto de vista, não só os resultados
são levados em conta, como nas abordagens quantitativas, mas o processo também.
observamos que muitos pesquisadores adotaram concepções tanto da abordagem qualitativa quanto da abordagem quantitativa em suas investugações. A grande questão é: como duas abordagens tão diferentes podem ser concebidas na mesma pesquisa? Qual a vantagem em se combinar duas abordagens tão distintas?
Alguns autores possuem opiniões conflitantes sobre a combinação de métodos quantitativos e qualitativos. Morais e Neves (2007, p. 76) afirmam que “diferentes métodos de análise são úteis porque se dirigem para diferentes tipos de questões, (portanto) começaram-se a utilizar simultaneamente ambos os tipos de técnicas —qualitativas e quantitativas”. Para as autoras, “o carácter qualitativo da investigação, associado a uma orientação metodológica geral de carácter racionalista tem permitido a construção de um quadro teórico empírico para guiar a investigação”. (Morais e Neves, 2007, p. 98).
Já Bergman, citado por de Astrogildo (2013, p.1151) pressupõe que “as duas posições quantitativa e qualitativa são irreconciliáveis da forma como são apresentadas, e afirma que fundamentar um terceiro movimento a partir destas referências é problemático. Isso não compromete a possibilidade da pesquisa mista, mas admite a existência
de falsas premissas sustentadas por esta estratégia de atribuir qualidades de duas grandes e distintas famílias de métodos, para uma terceira família”. De fato, o que existe é uma ênfase em uma ou outra abordagem e as análises de uma investigação baseada no paradigma misto pode levar a um conflito de informações.
A pesquisa de métodos mistos, também conhecida como “modelo multimétodo” (Pedro, 2010), reconhece que nenhuma das abordagens possui uma verdade absoluta e quando combinadas podem trazer resultados muito mais aprofundados e precisos. Esse modelo possui, na sua essência, características da abordagem pragmática, que defende o uso de“técnicas múltiplas pra recolher, analisar os dados e entender a realidade.”(Pedro, 2010). Johnson, et al. (2007, p.119), apresentam algumas concepções de métodos mistos de outros autores e dentre elas, a concepção de Pat Bazeley, que
define que a pesquisa multimétodo ocorre quando “ as diferentes abordagens ou métodos são usados em paralelo ou
sequência, mas não são integrados até que as inferências sejam feitas. Os métodos mistos de pesquisa envolvem (...) a integração das diferentes abordagens ou métodos que ocorrem durante o programa de estudos , e não apenas suas conclusões.”
O fato de se integrar dados quantitativos com dados qualitativos pode ter resultados diversos caso esses mesmos dados
sejam analisados paralelamente. De Astrogildo (2013, p. 1142) atribui a definição de uma abordagem quase mista,
“onde dados qualitativos e quantitativos são coletados, mas não existe uma real integração entre os achados e as inferências”. Nesse caso, os resultados são apresentados paralelemente, não havendo uma integração ou triangulação entre os resultados apresentados. Mas será uma tendência de que as pesquisas mistas não levem em consideração a
triangulação dos resultados?
Segundo Johnson, et al. (2007, p.112) a metodologia de pesquisa mista “está cada vez mais articulada”, ligada a prática de pesquisa e reconhecida como a terceira maior abordagem de pesquisa ou paradigma de pesquisa, juntamente com a pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa.”Porém, como já mencionado, ela tem sua função como uma abordagem mista quando considera a combinação e integração por meio da triangulação, por exemplo.
Johnson, et al. (2007), atentam para o fato de que a triangulação pode não ser apropriada a todos os tipos de investigação, porém ela apresenta vantagens, tais como dados mais fidedignos, formas mais criativas de coletas e análise de dados contraditórios. Talvez essa última vantagem seja a mais interessante, pois dados contraditórios exigem um novo olhar para a problemática da investigação. “As combinações são usadas para iniciar novos modos de pensamento participando de paradoxos que emergem das duas fontes de dados” (Johnson, Onwuegbuzie e Turner, 2007, p.115).
Morais e Neves (2007) sugerem considerarmos a orientação metodológica baseado em hipóteses experimentais (testar a
veracidade de uma teoria) em combinação com hipóteses explicativas (baseadas na experimentação e observação dos dados). Quanto a recolha de dados, as autoras também indicam a utilização de questionários fechados e outros mais abertos, com base em entrevistas e observações. Mesmo em relação ao tratamento de dados, é possível combinar tratamentos estatísticos e análises interpretativas de conteúdos. Neste ponto de vista, não só os resultados
são levados em conta, como nas abordagens quantitativas, mas o processo também.